Reduzir o risco de problemas cardiovasculares naturalmente

13-11-2019 15:39

Informação para reduzir o risco de problemas cardiovasculares SEM os fármacos (estatinas) para o colesterol.

 

As melhores medidas a tomar são:

— Substituir a alimentação industrial, transformada e artificial, por alimentos frescos pouco cozinhados, se possível biológicos, cultivados localmente;

— Aumentar o consumo de gorduras boas para a saúde como o abacate, peixes gordos, ovos biológicos inteiros, gordura de nós de coco, nozes, amêndoas, avelãs e azeite, de forma que o rácio entre o ómega 3 e o ómega 6 ande entre 1/1 e 1/5 (e não 1/20 como acontece com a actual alimentação ocidental);

— Otimizar a ingestão de cálcio, magnésio, sódio e potássio, optando sempre que possível por legumes biológicos;

— Controlar a taxa de vitamina D optandopela exposição segura ao sol e sem protetor — conseguir-se-ãoníveis ótimos com uma exposição de 20

minutos em pelo menos75% do corpo — acompanhada de vitamina K2 para evitar a calcificação das artérias;

— Restaurar os níveis hormonais,principalmente da testosterona, comhormonas bio-idênticas;

— Parar de fumar e não beber mais de umcopo de vinho tinto por dia;

— Fazer exercício físico regularmente;

— Cuidar da higiene bucal e dentária – as pessoas com má higiene da sua boca têm 70% de risco de desenvolver uma doença

cardíaca em contraponto com as pessoasque lavam os dentes pelo menos duas vezespor dia;

— Salvo no caso da hipercolesterolémia familiar, evitar as estatinas, medicamentos químicos que fazem

baixar as taxas de colesterol artificialmente, sem esforço, mas com o risco de numerosos

efeitos colaterais indesejáveis, como se referiu anteriormente.

— Melhorar a sensibilidade à insulina - para tal optar por um regime com índice

de carga glicémica baixa como a batata-doce (melhor que a batata), o mel (melhor que o açúcar),as leguminosas como as ervilhas, os feijões

e as favas (melhor que os cereais). Com esta finalidade, considerar também o suplemento de ácido alfa-lipóico (400 mg/dia).

 

O colesterol é uma molécula natural produzida 70% pelo organismo

Principalmente pelo fígado, (os restantes 30% provêm dos alimentos, sobretudo dos amidos e doces), que o utiliza como um verdadeiro cimento: ao nível dos músculos, para os reparar quando estão fragilizados depois dum exercício físico; ao nível do cérebro, para ajudar os neuróniosa melhor comunicar entre si; ao nível das artérias, para as reparar quando são lesadas.

Ele é uma das substâncias mais importantes, não só indispensável à regeneração das células e à formação das suas membranas, à metabolização de

vitaminas como a A, D, E e K, à produção de ácidos biliares importantes na digestão das gorduras, essencial, como se disse, para o cérebro (contém cerca de 25 % de todo o colesterol do corpo, sendo critico na formação das sinapses que permitem o pensamento, a aprendizagem e a formação da memória) como à síntese de hormonas tão vitais para a nossa existência como as hormonas sexuais — testosterona, progesterona e estrogéneo (há investigadores que consideram que ter taxas de colesterol elevadas a partir dos 65 anos é sinal de longa vida e de virilidade...), as hormonas do stress - glucocorticóides como o cortisol e, a mais importante de todas — a vitamina D, como as hormonas sexuais ela também é uma

hormona esteróide, sendo que uma pele com níveis insuficientes de colesterol não é capaz de a produzir.

 

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